A Quinta
A Quinta do Cerrado da Porta foi adquirida pelos seus atuais proprietários em 1996. Era uma propriedade de cerca de 3 hectares com uma casa rural do século XVIII em muito mau estado de conservação. As obras de recuperação foram feitas em 3 fases e demoraram ao todo cerca de 5 anos. Terminada a primeira fase de recuperação do edifício principal, em 1999, os proprietários saíram de Lisboa, onde viviam, e foram residir na Quinta com os seus dois filhos adolescentes. Ambos médicos, continuaram a deslocar-se diariamente para a capital, para a sua atividade profissional. Os filhos entretanto casaram e foram morar em Lisboa. Agora são os netos que passam os fins de semana na Quinta.

Início das obras, em 1998.

Já com algumas obras.

O pavimento preparado para ser empedrado.

Final da 1º fase de recuperação, 1999.

Em 2001, recuperação dos estábulos.

3º fase de recuperação da casa, em 2002.

Parte principal, concluídas as obras.

Após recuperação dos antigos estábulos.

O conjunto residencial da QCP.
A exploração vitícola
Inicialmente, dos 3 hectares de terra que rodeavam a Quinta, cerca de um hectare era ocupado por vinha. Em 2011, com a criação da empresa agrícola "Cerrado da Porta Lda", foram adquiridos e arrendados outros terrenos, tendo a Quinta ficado com uma área de exploração de 17 hectares, dos quais 13 são ocupados por vinha, a maior parte plantada em 2012 e 2013. As variedades escolhidas foram 3 castas de uvas brancas (Chardonnay, Arinto e Moscatel Graúdo) e 5 castas de uvas tintas (Pinot Noir, Touriga Nacional, Syrah, Merlot e Castelão). Acreditou-se serem essas as castas mais adequadas às condições de um terroir muito especial, com solos argilo-calcários, orografia muito acidentado e um clima sujeito a noites frescas, manhãs enevoadas e à ação dos ventos atlânticos.

Desmatagem de terrenos

Drenagem dos terrenos

Marcação do terreno

Plantação dos bacelos

Proteção dos bacelos

Fresagem da vinha
A produção de vinhos
Durante vários anos as uvas produzidas na Quinta eram cedidas a viticultores vizinhos ou entregues na Adega Cooperativa de Dois Portos. Em 2011, quando o objetivo passou a ser a produção e comercialização de vinhos de marca própria, a adega começou a ser construída. Em 2012, com uvas comprados a viticultores da região, a Quinta começou a produzir os seus primeiros vinhos. Com a vindima de 2015 entrou-se na desejada fase de produção exclusivamente com uvas próprias, vinificadas na adega da Quinta, pequena mas tecnologicamente muito avançada. Essa primeira vindima recolheu cerca de 55 toneladas de uvas, que produziram cerca de 40.000 litros de vinho. Passou então a ser possível apresentar os primeiros "vinhos de quinta", com pleno controlo da sua viticultura e vinificação. Atualmente colhem-se cerca de 100-120 toneladas de uvas por vindima, vendendo-se uma parte a grandes produtores da região e reservando-se as uvas de talhões selecionados para vinificação própria. São comercializadas 4 marcas: Troviscal é a gama de entrada dos vinhos da Quinta, mas que nos grandes anos inclui o Troviscal Grande Reserva, reservado para os topos-de-gama; a marca Peripécia é destinada exclusivamente a vinhos monovarietais de prestigiadas castas francesas; a marca Capicua, oferece vinhos de sobremesa, licorosos e colheitas tardia, destinados a um mercado muito exclusivo. Finalmente, a marca Quinta do Cerrado da Porta é exclusivamente destinada a Vinhos Espumantes de Qualidade.

Vinha de 2 anos

Lavagem de barricas

Construção da adega

Teto da adega

Chegadas das cubas

Chegada da prensa pneumática

Cubas instaladas

Caixas de vindima

Vindima manual

Chardonnay

Enchimento da prensa

Enchimento das cubas