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José, comerciante de vinhos no Bombarral


José Veríssimo Duarte (1855-1925) nasceu em Simbres, concelho de Armamar. Ainda muito jovem abandonou a casa paterna à procura de trabalho. Na vila do Bombarral foi contratado por uma grande empresa agrícola da região, a Quinta da Granja. Aos 30 anos casou e, com o apoio do sogro, abriu uma loja de secos e molhados, no centro da vila. No final do século XIX era uma das grandes empresas da Estremadura, distribuidora de mercearias por grosso. Um dos principais negócios da firma era a venda de vinho a granel, para as tabernas de Lisboa. A região do Bombarral tinha muitos viticultores e os armazéns da "Veríssimo Duarte e Companhia Lda" tinham capacidade de compra e armazenamento de mais de 50.000 hectolitros. A linha de comboio do Oeste permitia um eficaz escoamento dos vinhos para a capital. O negócio fê-lo um homem rico. No centro da vila construiu um grande casa junto aos armazéns da firma e a "cerca", um espaço murado de mais de 10.000 metros quadrados. Teve apenas uma filha, Júlia, que foi educada em casa com todo o esmero, por professores residentes. Com a implantação da República fez parte do movimento reivindicativo da elevação do Bombarral a sede de concelho, o que foi alcançado no ano de 1915. Fez parte da 1ª vereação da Camara Municipal e foi o seu segundo presidente. Faleceu de pneumonia com 70 anos de idade. Era o bisavô materno do proprietário da Quinta do Cerrado da Porta.


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